As empresas, em todo o planeta, cada vez mais buscam processos, metodologias e ferramentas que as auxiliem a tornar a inovação uma real vantagem competitiva em um mercado altamente exigente, conectado, volátil, incerto, complexo e ambíguo. A inovação deve ser um processo estruturado, sistemático e permanente em qualquer organização. Um processo de inovação deficiente é a garantia de que sua empresa terá dificuldade em manter a sua vantagem, pois ela será rapidamente alcançada pelos concorrentes. A inovação, como qualquer outro processo organizacional, pode e deve ser administrada.
A história da EXO, com essa temática, teve início, mais intensamente, a partir de 1990, quando da elaboração da tese de mestrado de Joaquim Santini, na Unicamp. Nela ele abordou a redução do ciclo de desenvolvimento de produto a partir da criação de um processo estruturado de inovação tecnológica. Baseado nesse referencial, desenvolvemos projetos de inovação em empresas multinacionais que atuam no mercado de autopeças, alimentos, farmacêutico e agronegócio. Nos últimos 4 anos, realizamos um estudo de Benchmarking mundial para atualizar a nossa abordagem. Para tal, tanto pesquisamos as empresas líderes em inovação, quanto estivemos participando de cursos e reuniões nas seguintes escolas de negócio: Insead (European Business School), Tuck (business school), Harvard (business school) e Columbia Business School. Como resultado, renovamos o nosso processo de inovação e o temos aplicado, além dos setores descritos acima, em empresas de mineração e em hospitais. Como pode ser observado, na Figura a seguir, o nosso processo contempla quatro etapas e está fortemente apoiado pelas seguintes conceitos e metodologias: inovação aberta, crowdsourcing, matriz de incertezas, curva de valor, árvore de desdobramento, mapa do ecossistema, dentre outras.